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Aterro Sanitário

O Aterro Sanitário Intermunicipal do distrito de Évora pretende ser uma solução técnica de tratamento e destino final dos resíduos sólidos, que partilhe um equilíbrio de compromissos técnicos, estruturais, ambientais, económicos, funcionais, sanitários e sociais.

Consiste em depositar de uma forma controlada resíduos, na superfície do solo de modo a produzir uma degradação natural e lenta, por via biológica, até à mineralização da matéria biodegradável.

Ao contrário de uma lixeira, a implementação do aterro sanitário, implicou a existência de um sistema de impermeabilização de fundo e lateral das células de deposição onde os resíduos vão sendo armazenados em camadas separadas por terra, cada camada é nivelada e limitada por taludes de forma a não ser arrastada pelas chuvas. Os resíduos são compactados com equipamento mecânico de forma a serem cobertos com terra (ver esquema de funcionamento do aterro).

O aterro sanitário contém ainda uma rede de drenagem das águas lixiviantes, o lixiviado que chega a esta rede é posteriormente tratado por unidade de osmose inversa (ver esquema). Existe também um sistema de captação, drenagem e tratamento de biogás, para que este possa ser queimado ou para futuro aproveitamento energético (caso se justifique).

O aterro sanitário contém ainda, instalações de apoio (báscula de pesagem dos resíduos, refeitório, vestiários e balneários, oficina, armazém e unidade de lavagem de contentores e viaturas) e vedação ao longo de todo o aterro de modo a evitar a entrada de pessoas estranhas e animais, assim como para impedir que resíduos pouco densos, como papéis e plásticos, se espalhem.

No âmbito da Licença Ambiental (LA) n.º 6/2001 e do Alvará de Licença n.º01/2011/CCDR- Alentejo, são realizadas várias monitorizações (ver esquema) ao aterro sanitário.