Aterro Sanitário
O Aterro Sanitário Intermunicipal do distrito de Évora, gerido pela Gesamb, é uma infraestrutura ambientalmente controlada que assegura o destino final adequado dos refugos das unidades de triagem e tratamento dos resíduos urbanos, em conformidade com os mais exigentes critérios técnicos, sanitários e legais.
O que é um aterro sanitário?
Ao contrário de uma lixeira, o aterro sanitário é uma solução técnica que permite o depósito controlado de resíduos na superfície do solo, promovendo a sua degradação biológica lenta até à mineralização da matéria biodegradável. Este processo é cuidadosamente monitorizado para evitar impactos negativos no ambiente e na saúde pública.
Como funciona?
O funcionamento do aterro sanitário da Gesamb assenta em várias componentes estruturais e operacionais:
- Impermeabilização de fundo e laterais das células de deposição, para evitar a contaminação dos solos e aquíferos;
- Compactação e cobertura dos resíduos com terra, camada a camada, para minimizar odores, proliferação de vetores e dispersão de materiais;
- Rede de drenagem de lixiviados, com posterior tratamento nas unidades de osmose inversa da ETAL (Estação de Tratamento de Águas Lixiviantes)
- Sistema de captação e tratamento de biogás, que permite o seu aproveitamento energético;
- Instalações de apoio, como báscula de pesagem, oficina, armazém, refeitório, balneários e unidade de lavagem de contentores e viaturas;
- Vedação perimetral, para impedir o acesso não autorizado e evitar a dispersão de resíduos leves como plásticos e papéis
Monitorização e Licenciamento
O aterro opera ao abrigo da Licença Ambiental n.º 6/2001 e do Alvará de Licença n.º 01/2011/CCDR-Alentejo, sendo sujeito a monitorizações regulares da qualidade ambiental, nomeadamente da água, ar, solos e emissões gasosas
Expansão e Futuro
A Gesamb encontra-se em processo de expansão do aterro com a construção da nova Célula F, que incluirá três alvéolos e uma zona de reengenharia. Esta expansão visa otimizar o espaço disponível e reforçar a estabilidade estrutural da infraestrutura.
Quando atingir o seu limite de capacidade, o aterro sanitário será alvo de um rigoroso processo de encerramento e arranjo paisagístico, podendo ser, posteriormente, um espaço verde ou um parque de lazer para usufruto pela população, em boas condições de segurança e ambientais.
